quinta-feira, 16 de abril de 2015



PORTUGUÊS - Verbos 


Verbos são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos, situando-os no tempo.



Quanto à estrutura, os verbos são compostos pelo radical (a parte invariável e que normalmente se repete), terminação (a parte que é flexionada) e a vogal temática (que caracteriza a conjugação).


ESTUD- AR ESCREV- ER PART- IR


São três as conjugações em língua portuguesa:


1ª Conjugação: verbos terminados em AR


2ª Conjugação: verbos terminados em ER 


3ª Conjugação: verbos terminados em IR 



Quanto à morfologia, classificam-se em:


Regulares: quando flexionam-se de acordo com o paradigma da conjugação.


ESTUDAR – eu estudo, tu estudas, ele estuda, nós estudamos...


Irregulares: quando não seguem o paradigma da conjugação.


CABER – eu caibo... MEDIR – eu meço...


Anômalos: quando sofrem modificação também no radical.


IR – eu vou... SER – eu sou...


Defectivos: quando não são conjugados em todas formas.


FALIR – não possui 1ª, 2ª e 3ª pessoa do pres. do indicativo e pres. do subjuntivo.


Abundantes: quando possuem mais de uma forma de conjugação.


ACENDIDO – ACESO, INCLUÍDO - INCLUSO


Flexionam-se em número para concordar com o sujeito/substantivo que acompanham; em pessoa; em tempo; em modo e em voz.


Quanto ao número podem ser: Singular e Plural.


Quanto à pessoa podem ser:

1ª pessoa – a que fala




2ª pessoa – com quem se fala 




3ª pessoa – de quem se fala


Flexionam-se em tempo para indicar o momento em que ocorrem os fatos:


O presente é usado para fatos que ocorrem no momento em que se fala, para fatos que ocorrem no dia-a-dia, para fatos que costumam ocorrer com certa freqüência.


Ele escreve para um jornal local.




Eu estudo português quase todos os dias. 




Usa-se o pretérito perfeito para indicar fatos passados, observados depois de concluídos.


Ele escreveu para um jornal local sobre Aquecimento Global.




Eu estudei francês o ano passado. 




Usa-se o pretérito imperfeito para indicar fatos não concluídos no momento em que se fala como também para falar de fatos que ocorriam com freqüência no passado.


Ele estudava todos os dias e ainda escrevia para um jornal local.


Usa-se o pretérito mais-que-perfeito para indicar fatos passados ocorridos anteriormente a outros fatos passados.


Já escrevera muitos artigos polêmicos, quando ingressou no jornal local.


Usa-se o futuro do presente para falar de fatos ainda não ocorridos, mas que ocorrerão depois que se fala.


Ela estudará muito e será bem sucedida na profissão.


Usa-se o futuro do pretérito para indicar fatos futuros que dependem de outros fatos .


Ela trabalharia menos, se tivesse estudado mais.


Eu estudaria francês, se tivesse mais tempo.


O modo verbal indica de que forma o fato pode se realizar:


Modo Indicativo para fato certo: Eu estudo, Nós escreveremos.


Modo Subjuntivo para fato hipotético, desejo, dúvida: Se eles trabalhassem...


Modo Imperativo para ordem, pedido: Trabalhem com afinco...Sejam estudiosos...


Há ainda três formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio.


As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação.


Voz ativa, quando o sujeito pratica a ação: O professor elogiou o aluno.


Voz passiva, quando o sujeito recebe a ação: O aluno foi elogiado pelo professor...


Voz reflexiva, quando o sujeito pratica e recebe a ação: Dedicou-se aos estudos.


FONTE: Info Escola - Navegando e Aprendendo















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