quinta-feira, 16 de abril de 2015

CIÊNCIAS 

Energia não renovável

energia não renovável é um tipo de energia esgotável, que pode se originar de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral) e urânio, utilizado naenergia nuclear.
energia não renovável também é considerada um tipo de energia suja, pois causa prejuízos ao meio ambiente e também ao homem, como a destruição de ecossistemas, aquecimento global, chuva ácida, efeito estufa, dentre vários outros problemas. A seguir vamos conhecer um pouco mais sobre as energias consideradas não renováveis.
Petróleo
A gasolina utilizada em automóveis se origina do petróleo
A gasolina utilizada em automóveis se origina do petróleo
petróleo é um óleo mineral de cor escura que foi formado há milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos, como plantas e animais decompostos no subsolo. Esse combustível é muito utilizado na forma de gasolina, diesel, querosene, dentre outros, que produzem muita poluição, aumentando o efeito estufa. Como sabemos, o petróleo não é uma fonte renovável e se seu uso continuar acelerado, ele acabará nos próximos 30 ou 40 anos.
Gás natural
O gás natural é um combustível fóssil que polui menos o meio ambiente
O gás natural é um combustível fóssil que polui menos o meio ambiente
gás natural, assim como o petróleo, também se encontra no subsolo, e foi formado há milhões de anos a partir do acúmulo de material orgânico. É um gás que polui menos do que o petróleo e o carvão mineral, mas a sua queima também contribui para o efeito estufa. O gás natural pode ser utilizado em indústrias, residências, automóveis e comércio; e caso se mantenha esse ritmo de consumo, as reservas degás natural poderão se esgotar em 100 anos.
Carvão mineral
O carvão mineral começou a ser usado como fonte de energia na Revolução Industrial
O carvão mineral começou a ser usado como fonte de energia na Revolução Industrial
carvão mineral é uma rocha orgânica encontrada no subsolo terrestre e retirada de lá através da mineração. Esse combustível começou a ser utilizado na Revolução Industrial para movimentar máquinas e locomotivas, sendo que nos dias atuais ele é utilizado na geração de eletricidade nas usinas termelétricas. É uma forma de energia que também polui o meio ambiente, contribuindo para o efeito estufa e o aquecimento global.
Energia nuclear
O símbolo em amarelo na figura representa radioatividade
O símbolo em amarelo na figura representa radioatividade
Na energia nuclear, também chamada de energia atômica, ocorre a desintegração do núcleo do elemento químico urânio (que possui bastante energia) para gerar a eletricidade. O grande problema desse tipo de energia é que há a produção de um lixo altamente radioativo, que deve ser tratado, transportado e isolado seguindo à risca várias normas de segurança. O contato desse material radioativo com o meio ambiente pode ter consequências desastrosas, podendo causar inúmeras doenças ao ser humano, como o câncer. Além disso, esse lixo radioativo leva de 50 a 250 anos para perder toda a sua radiação. No Brasil, existem duas usinas nucleares que se localizam no estado do Rio de Janeiro (Angra I e Angra II).
Energia renovável
                                      Energia renovável

Chamamos de energia renovável todo e qualquer tipo de energia que se origina de alguma fonte natural como a água (energia hidráulica), o Sol (energia solar), o vento (energia eólica), o movimento das ondas (energia maremotriz), a energia geotérmica e a energia da biomassa. Todos esses tipos de energia são renováveis, ou seja, não se esgotam e não liberam poluentes para a atmosfera. Abaixo vamos conhecer um pouco mais sobre os tipos de energia renovável.
Energia Hidráulica
A energia hidráulica é produzida a partir da água de rios
A energia hidráulica é produzida a partir da água de rios
Muito usada em todo o mundo, e principalmente no Brasil, em razão da quantidade de rios, a energia hidráulica é produzida a partir de usinas hidroelétricas construídas em rios. Quando se constrói uma barragem em um rio, é preciso que se interrompa o curso normal do rio, e que, posteriormente, crie-se um reservatório. Esse reservatório se encherá de água e, à medida que a água vai saindo do reservatório, ela passará por turbinas, fazendo funcionar um gerador elétrico que produzirá energia.
Toda a energia produzida passa por linhas e centrais de transmissão até chegar às nossas casas, onde será utilizada nos eletroeletrônicos, como geladeira, computador, televisão, lâmpadas, chuveiro, etc.
As linhas e centrais de transmissão são utilizadas para transmitir energia às nossas casas, empresas, indústrias, etc
As linhas e centrais de transmissão são utilizadas para transmitir energia às nossas casas, empresas, indústrias, etc
É muito importante lembrar que mesmo sendo uma energia renovável, e que não polui, devemos economizá-la sempre, usando-a com consciência, evitando deixar aparelhos e lâmpadas ligados sem motivo.
Energia Solar
A energia solar é obtida através da luz do Sol
A energia solar é obtida através da luz do Sol
Por ser uma energia que tem um custo muito alto em sua implantação, a energia solaré ainda pouco empregada para gerar energia em grande escala. É considerada renovável por ser uma energia obtida pela luz do Sol, que pode ser absorvida através do coletor solar, concentrador solar ou painel solar. Através dessas tecnologias, a luz do Sol é transformada em energia. Muitas pessoas utilizam a energia solar em casa, como uma forma de economizar e aproveitar a energia proveniente do Sol.
Casa com placas solares para captar a luz do Sol
Casa com placas solares para captar a luz do Sol
Energia Eólica
Imagem mostrando um aerogerador, responsável por captar a energia do vento
Imagem mostrando um aerogerador, responsável por captar a energia do vento
Ainda pouco utilizada no mundo, a energia eólica é a energia gerada a partir do vento. Há muitos anos o homem já utiliza essa energia para movimentar as suas embarcações; e também nos moinhos de vento, utilizados para moer grãos.
Para que a energia eólica seja produzida, é necessário que os aerogeradores (grandes turbinas em forma de cata-vento) sejam instalados em locais abertos e com grande quantidade de vento. À medida que as hélices se movimentam, produzem energia captada por um gerador, gerando a eletricidade.
Moinho de vento
Moinho de vento
Energia Maremotriz
A energia maremotriz é obtida através dos movimentos das ondas do mar
A energia maremotriz é obtida através dos movimentos das ondas do mar
energia maremotriz é conseguida através dos movimentos das ondas do mar e das marés, em razão da força da gravidade que existe entre a Lua, a Terra e o Sol, o que provoca as marés. Para que se consiga captar essa energia, é necessário que se faça uma barragem formando um reservatório perto do mar. Quando a maré se enche, tornando-se alta, a água do mar enche as turbinas gerando a energia, de forma semelhante à energia hidráulica. O custo da implantação de uma usina assim é muito caro, mas acredita-se que esse tipo de energia será muito utilizado no futuro.
Energia geotérmica
 Usina geotérmica utiliza a energia que vem de dentro da terra
Usina geotérmica utiliza a energia que vem de dentro da terra
Também chamada de energia geotermal, a energia geotérmica é gerada a partir da energia que vem do interior da terra, pois lá o calor pode chegar a até 50000C, produzindo água muito quente e muito vapor. Na usina geotérmica, a água e os vapores são utilizados para acionar as turbinas, sendo assim transformado em eletricidade.
Energia da biomassa
A energia de biomassa é gerada por materiais orgânicos como restos de comida, madeira, esterco, etc
A energia de biomassa é gerada por materiais orgânicos como restos de comida, madeira, esterco, etc
Para entender como funciona essa energia, primeiro é preciso saber o que é biomassa. Chamamos de biomassa todo material de origem orgânica. Quando esses materiais (como esterco, madeira, restos de comida, etc.) entram em decomposição, produzem um gás chamado de metano e é esse gás o responsável pela produção da energia da biomassa. Esse tipo de produção de energia, além de ser renovável e não poluente, ainda pode contribuir para a diminuição do efeito estufa e do aquecimento global. Algumas usinas que produzem o combustível álcool produzem esse tipo de energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar.

Por Paula Louredo
Graduada em Biologia
https://www.youtube.com/watch?v=Tx3eP91TdC0


PORTUGUÊS - Verbos 


Verbos são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos, situando-os no tempo.



Quanto à estrutura, os verbos são compostos pelo radical (a parte invariável e que normalmente se repete), terminação (a parte que é flexionada) e a vogal temática (que caracteriza a conjugação).


ESTUD- AR ESCREV- ER PART- IR


São três as conjugações em língua portuguesa:


1ª Conjugação: verbos terminados em AR


2ª Conjugação: verbos terminados em ER 


3ª Conjugação: verbos terminados em IR 



Quanto à morfologia, classificam-se em:


Regulares: quando flexionam-se de acordo com o paradigma da conjugação.


ESTUDAR – eu estudo, tu estudas, ele estuda, nós estudamos...


Irregulares: quando não seguem o paradigma da conjugação.


CABER – eu caibo... MEDIR – eu meço...


Anômalos: quando sofrem modificação também no radical.


IR – eu vou... SER – eu sou...


Defectivos: quando não são conjugados em todas formas.


FALIR – não possui 1ª, 2ª e 3ª pessoa do pres. do indicativo e pres. do subjuntivo.


Abundantes: quando possuem mais de uma forma de conjugação.


ACENDIDO – ACESO, INCLUÍDO - INCLUSO


Flexionam-se em número para concordar com o sujeito/substantivo que acompanham; em pessoa; em tempo; em modo e em voz.


Quanto ao número podem ser: Singular e Plural.


Quanto à pessoa podem ser:

1ª pessoa – a que fala




2ª pessoa – com quem se fala 




3ª pessoa – de quem se fala


Flexionam-se em tempo para indicar o momento em que ocorrem os fatos:


O presente é usado para fatos que ocorrem no momento em que se fala, para fatos que ocorrem no dia-a-dia, para fatos que costumam ocorrer com certa freqüência.


Ele escreve para um jornal local.




Eu estudo português quase todos os dias. 




Usa-se o pretérito perfeito para indicar fatos passados, observados depois de concluídos.


Ele escreveu para um jornal local sobre Aquecimento Global.




Eu estudei francês o ano passado. 




Usa-se o pretérito imperfeito para indicar fatos não concluídos no momento em que se fala como também para falar de fatos que ocorriam com freqüência no passado.


Ele estudava todos os dias e ainda escrevia para um jornal local.


Usa-se o pretérito mais-que-perfeito para indicar fatos passados ocorridos anteriormente a outros fatos passados.


Já escrevera muitos artigos polêmicos, quando ingressou no jornal local.


Usa-se o futuro do presente para falar de fatos ainda não ocorridos, mas que ocorrerão depois que se fala.


Ela estudará muito e será bem sucedida na profissão.


Usa-se o futuro do pretérito para indicar fatos futuros que dependem de outros fatos .


Ela trabalharia menos, se tivesse estudado mais.


Eu estudaria francês, se tivesse mais tempo.


O modo verbal indica de que forma o fato pode se realizar:


Modo Indicativo para fato certo: Eu estudo, Nós escreveremos.


Modo Subjuntivo para fato hipotético, desejo, dúvida: Se eles trabalhassem...


Modo Imperativo para ordem, pedido: Trabalhem com afinco...Sejam estudiosos...


Há ainda três formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio.


As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação.


Voz ativa, quando o sujeito pratica a ação: O professor elogiou o aluno.


Voz passiva, quando o sujeito recebe a ação: O aluno foi elogiado pelo professor...


Voz reflexiva, quando o sujeito pratica e recebe a ação: Dedicou-se aos estudos.


FONTE: Info Escola - Navegando e Aprendendo















sábado, 11 de abril de 2015

A Páscoa foi trabalhada este ano com hum Cartão de Códigos.
Cada aluno escreveu SUA Mensagem usando o código that consta nenhuma Livro de Português  ASSIM Que terminaram trocaram Entre enguias. 
Teve also com palitos de sorvete hum manual do Trabalho, Além da Caça AOS ovos na quadra com Uma medalha de chocolate.
Confira Como fotos:































































terça-feira, 7 de abril de 2015

MATEMÁTICA

Propriedades da Multiplicação
Conheças as propriedades da multiplicação: propriedade comutativa, associativa, do elemento neutro e do elemento nulo
operação da multiplicação nada mais é do que uma grande soma de parcelas. Logo que começamos a fazer algumas “continhas de vezes”, passamos a aplicar as propriedades da multiplicação sem perceber sua utilização, assim como acontece com as propriedades da adição. Que tal nos lembrarmos dos termos da multiplicação? Eles são conhecidos como fator e produto:
Os números que são multiplicados são chamados de fatores e o resultado da multiplicação é chamado de produto
Os números que são multiplicados são chamados de fatores e o resultado da multiplicação é chamado de produto
Agora que sabemos quem são os termos da multiplicação, vamos então conhecer as propriedades da multiplicação e utilizá-las intencionalmente para facilitar nossos cálculos! Lembrando que essas propriedades podem ser usadas para multiplicar números inteiros, frações e na multiplicação de números decimais. Vejamos um pouco sobre as cinco propriedades da multiplicação:
1ª) Propriedade Comutativa
A Propriedade Comutativa garante que, em uma multiplicação, a ordem dos fatores não altera o produto. Vejamos um exemplo:
3 x 9 = 27
9 x 3 = 27
Na multiplicação, nós podemos trocar os fatores de posição, mas o resultado da operação da multiplicação será o mesmo, não importa qual número queremos multiplicar primeiro. Por exemplo, se quisermos multiplicar quatro números, podemos escolher a ordem que preferirmos, o resultado nunca mudará! Vamos ver outro exemplo:
1 x 2 x 3 x 4 = 24
2 x 3 x 4 x 1 = 24
3 x 4 x 1 x 2 = 24
4 x 2 x 3 x 1 = 24
2ª) Propriedade do Elemento Neutro
A propriedade do elemento neutro garante que existe um número que, ao ser multiplicado por qualquer outro número, não o altera. Isso mesmo, qualquer número multiplicado pelo elemento neutro não muda! Você sabe que número é esse? É o número1! Por essa razão, o número 1 é conhecido como o elemento neutro da multiplicação. Vamos ver alguns exemplos:
1 x 2 = 2
10 x 1 = 10
15 x 1 = 15
1 x 12.345 = 12.345
3ª) Propriedade do Elemento Nulo
propriedade do elemento nulo lembra a última propriedade que vimos. Segundo essa propriedade, sempre que multiplicarmos qualquer número pelo elemento nulo, o resultado será zero! Você sabe quem é o elemento nulo? É o próprio zero Qualquer número multiplicado por zero sempre terá o produto igual a zero. Veja os exemplos a seguir:
2 x 0 = 0
0 x 5 = 0
7 x 0 x 2 = 0
4ª) Propriedade Associativa
Quando multiplicamos três ou mais fatores, podemos escolher várias ordens para resolver a operação da multiplicação, e o resultado sempre será o mesmo. Vejamos de quais maneiras podemos resolver a multiplicação 3 x 5 x 7:
(3 x 5) x 7 = 15 x 7 = 105
3 x (5 x 7) = 3 x 35 = 105
5 x (3 x 7) = 5 x 21 = 105
ATIVIDADES:
FONTE:
Por Amanda Gonçalves
Graduada em Matemática
PORTUGUÊS
VERBO
Verbos
O verbo é a classe que mais é flexionada




A todo o momento estamos praticando uma ação, como ler, pular, brincar, passear.

E durante esses momentos em que fazemos algo, manifestamos nossos sentimentos, nosso estado de espírito de diversas maneiras, tais como: alegres, tristes, cansados, eufóricos, entre outros.
Para que possamos entender melhor sobre isto, analisaremos as devidas orações:
     
                              
Paulo soltou a pipa                          A garota está contente 


A primeira expressa uma ação – soltar a pipa
A segunda expressa um estado em que a garota se encontra - feliz
Agora se dissermos que está chovendo muito hoje, a oração representa um fenômeno da natureza, que é chover.
Logo, podemos definir o verbo como o termo que expressa ação, estado ou fenômeno da natureza. 
O verbo é o elemento que mais se flexiona. Para compreendermos sobre este termo, observe:

Os artistas chegaram para a apresentação.
Percebemos que o verbo está no plural, justamente para concordar com o substantivo – artistas.
Aprofundando nosso conhecimento sobre esta classe, é importantíssimo sabermos sobre os seguintes casos:

As pessoas do verbo:

1ª pessoa – Quem fala- eu e nós
2ª pessoa - Quem ouve – Tu e vós
3ª pessoa – De quem se fala – Ele/eles- Ela/elas

Os números do verbo:

Singular – Eu, tu, ele
Plural – Nós, vós, eles

Os tempos:

Presente – hoje – Indica que a ação está acontecendo no exato momento: Eu leio a história.
Passado ou pretérito – ontem – indica que a ação já ocorreu: Meu irmão foi ao passeio. 
Futuro – amanhã – Indica uma ação que ainda vai acontecer: Mamãe fará minha festa.

As conjugações do verbo:
1ª conjugação – os verbos terminados em “ar” – brincar, nadar, passear.

2ª conjugação – São terminados em “er” – vender, ler, correr.

3ª conjugação – terminados em “ir” – partir, sorrir, preferir.

Os modos:

Indicativo – representa uma certeza: Nós vamos ao cinema.

Subjuntivo – Expressa uma dúvida: Se você fosse comigo, ficaria contente.

Imperativo – Expressa uma ordem: Não faças isto, pode se machucar. 


Além de todas estas particularidades, o verbo ainda possui as formas nominais. São elas: 

Infinitivo – É o verbo na sua forma original – falar (-ar)

Gerúndio – Revela uma ação em continuidade – brincando (-ndo)

Particípio – Expressa uma ação passada – cantado, participado (-do)
ATIVIDADE
FONTE:
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Escola Kids
Matéria: História 

   Independência do Brasil 
            D. Pedro I e a Independência do Brasil 

Um dos principais eventos da história brasileira foi a Independência do Brasil. Realizada pelo príncipe regente D. Pedro I em 07 de setembro de 1822, o fato marcou o fim do domínio da coroa portuguesa sobre o território colonial brasileiro.
Portugal iniciou o processo de colonização do Brasil em 1500 e por mais de trezentos anos explorou economicamente a região, principalmente com o cultivo de cana-de-açúcar e a exploração de ouro e diamantes. Baseada na força de trabalho de africanos escravizados, a exploração colonial proporcionou a ampliação das fronteiras para além do Tratado de Tordesilhas, criando ainda alguns aglomerados urbanos, principalmente em pontos do litoral do Brasil.
Em 1808, a Família Real portuguesa fugiu de Portugal para o Brasil, após a invasão das tropas de Napoleão Bonaparte. Esse episódio foi extremamente importante para a Independência do Brasil, pois a presença dos membros da Família Real, comandada por D. João VI, mudou o cenário social e cultural do Rio de Janeiro, além de permitir a abertura econômica da colônia, possibilitando uma troca de mercadorias, que foi responsável por enriquecer uma camada de comerciantes que habitava o país.
Essas mudanças foram criando uma necessidade e um sentimento de separação da metrópole portuguesa, pois os membros da classe que dominava a colônia perceberam que poderiam se enriquecer ainda mais sem o controle que Portugal exercia sobre o Brasil. Outras revoltas já tinham ocorrido na metrópole com o mesmo interesse de separação, como a Inconfidência Mineira de 1789 e a Conjuração Baiana de 1798.
Em 1815, os membros da Família Real elevaram o Brasil da condição de colônia portuguesa à de Reino Unido de Portugal e Algarves. A Família Real portuguesa permaneceu no Brasil até 1821, quando em Portugal estourou uma rebelião na cidade do Porto, cujos efeitos se fizeram sentir no Brasil, gerando uma forte oposição à coroa portuguesa. Com a volta de D. João VI a Portugal, seu filho, Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon, permaneceu como príncipe regente no Brasil.
Porém, os comerciantes portugueses que viviam em Portugal queriam que o Brasil voltasse à condição de colônia para que fossem restaurados seus privilégios econômicos. Essa intenção desagradava os habitantes brasileiros que comercializavam nos portos.
Em 09 de janeiro de 1822, o então príncipe regente Pedro negou-se a voltar a Portugal, afirmando que, em virtude da vontade do povo brasileiro, ficaria no Brasil. Esse dia ficou conhecido como “Dia do Fico” e aprofundou os conflitos entre Portugal e Brasil. Mas o interesse de Pedro não era o de satisfazer todo o povo brasileiro, mas sim a classe que dominava política e economicamente o país.
Esses conflitos intensificaram-se até o momento em que as ações pela independência poderiam fugir do controle dos grupos que dominavam o Brasil. Com o objetivo principal de manter a unidade territorial do país e evitar divisões como as que ocorreram nas colônias espanholas, o príncipe regente Pedro decidiu proclamar a Independência, em 07 de setembro de 1822. Com essa medida, o Brasil tornou-se uma Monarquia independente de Portugal, e o príncipe regente passou a ser o imperador D. Pedro I.
Como se encontrava em viagem, a declaração de independência ocorreu às margens do rio Ipiranga, na província de São Paulo. Existem muitos mitos em torno desse fato. Um deles era o de que D. Pedro I queria melhorar a vida do povo brasileiro com a independência. Seu objetivo era manter a união do território, agradando aos interesses dos grupos que dominavam a colônia. Um indício disso é que não houve sequer menção à abolição da escravidão, o que beneficiaria o principal grupo social que habitava o país, os africanos escravizados.
D. Pedro I foi retratado como um herói nacional, seja em pinturas ou nos livros de história durante muitos anos. Entretanto, o que realmente houve foi uma mudança na forma de governar, sem alterar as pessoas que comandavam o governo. Com a Independência do Brasil, os grupos dominantes passaram a ter liberdade para ditar os rumos que o país deveria tomar.
Fonte: Escolakids.

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