segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

GEOGRAFIA

Continentes, mares e oceanos

Ao analisarmos a superfície da terra através de recursos como mapas e fotos, concluiremos que a porção de terra na superfície (continentes e ilha) é inferior à quantidade de água dos oceanos e mares (massa líquida).
Isso pode ser visto claramente na imagem a seguir, do mapa-múndi.

Mares

Os mares podem ser vistos de várias maneiras:

Mares interiores

Apesar de estarem ligados ao oceano através de estreitos e canais, encontram-se quase totalmente envolvidos por terra. Como exemplo citamos o Báltico, Vermelho, Negro e Mediterrâneo.

Imagem de satélite do mar Mediterrâneo.

Mares abertos

Possuem ligação direta com as águas oceânicas, como por exemplo o Mar das Antilhas e o Mar da China.

Mares fechados

Sustentam-se de forma isolada dos oceanos, como o Cáspio, Aral e Morto.

Principais características dos continentes

Continente Americano 

Seu formato é alongado no sentido norte-sul, sendo dividido pela linha do Equador. Ao norte, tem-se o Trópico de Câncer; ao sul, o Trópico de Capricórnio. Na porção setentrional está o Círculo Polar Ártico. A leste e oeste do continente tem-se os oceanos Atlântico e Pacífico, respectivamente. Ao norte, o continente é envolvido pelas águas geladas do Glacial Ártico. O continente americano é formado por dois grandes blocos que se unem por um istmo, que condiz ao tamanho do continente da América Central.

Continente Africano

Encontra-se separado da Eurásia pelo caminho do canal de Suez, que faz a ligação entre os mares Vermelho e Mediterrâneo. Extenso, seus 30 milhões de quilômetros são banhados pelos oceanos Atlântico (oeste) e Índico (leste), além dos mares Vermelho e Mediterrâneo. Entre todos os continentes é o mais encorpado, sendo dividido ao sul pelo Trópico de Capricórnio, ao norte pelo Trópico de Câncer e, ao centro, pela Linha do Equador.

Continente Eurasiano

Diferencia-se dos demais continentes por ser o que possui o maior bloco continental. É banhado pelos oceanos Pacifico (leste), Atlântico (oeste), Glacial Ártico (norte) e Índico (sul). O continente eurasiano é circundado por diversos mares: Mediterrâneo, Vermelho, Arábico, Cáspio, Negro, Bering e do Norte. Divide-se pelo Círculo Polar Ártico, pelo Trópico de Câncer e Equador (unicamente na parte insular: Malásia e Indonésia).

Continente Australiano 

Localiza-se na latitude do Trópico de Capricórnio (hemisfério sul), tendo suas costas banhadas pelos oceanos Pacífico (oeste) e Índico (leste). Destaca-se dos demais continentes por ser o menor.

Continente Antártico 

O continente é banhado pelas águas dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico. É praticamente todo coberto por uma encorpada camada de gelo. Encontra-se envolvido pelo Círculo Polar Antártico.

Ocupação dos continentes

Em razão dos continentes serem distintos uns dos outros em forma de ocupação, convencionou-se, a partir do período de ocupação feito pelo homem, a designação própria para cada um deles. 

Antigo Continente ou Velho Mundo: Região de onde saíram os colonizadores (Eurásia e África). 
Novo Continente ou Novo Mundo: Região colonizada pelos europeus e descoberta por Cristóvão Colombo no século XV (América). 

Novíssimo Continente: Chamada de Oceania e também conhecida como continente Australiano (Austrália, Nova Zelândia e Ilhas do Pacífico). Região tomada pelos europeus no início do século XVIII.
Também usamos no sistema geográfico a denominação Mundo Oriental e Mundo Ocidental, tendo como referência a longitude inicial de Greenwich.

fonte:. www.sogeografia.com.br



CIÊNCIAS
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A presença de células é uma das características que todos os seres vivos possuem em comum. Ela é a menor unidade que forma um indivíduo.

Os seres vivos podem ter somente uma ou diversas células. As bactérias, por exemplo, são formadas somente por uma, tal como mostra a figura abaixo. Alguns fungos, algas e protozoários também são assim. Chamamos de unicelulares todos os seres vivos formados por uma única célula.
As plantas e animais são formados por mais de uma célula. Assim, são considerados multicelulares. Seres vivos multicelulares geralmente apresentam diversos tipos de células diferentes. O conjunto de células é chamado de tecido.

Células são geralmente tão pequenas que não conseguimos enxergar a olho nu, ou seja: sem uso de lentes de aumento especiais. Assim, é utilizado o microscópio para que sejam observadas.


Graças a essa máquina, hoje podemos saber as principais estruturas de uma célula, que são:

- Citoplasma: região gelatinosa, rica em água e sais minerais. É nele que estão estruturas responsáveis por grande parte do funcionamento da célula.

- Núcleo: estrutura arredondada onde se encontra o material genético.

- Membrana plasmática: uma película que fica em torno da célula, selecionando o que entra e o que sai de dentro dela.

                                        

As células das bactérias são mais simples que as dos outros seres vivos. Uma das diferenças é o fato de não possuírem núcleo .  Nelas, o material genético fica em um local chamado nucleoide.

As células das plantas e de algumas bactérias possuem também uma estrutura que fica em torno da membrana plasmática, chamada de parede celular. Ela protege a célula, fazendo com que se apresente mais rígida.



Célula bacteriana (partida ao meio)

                                           

Bactérias


Conheça as bactérias, seres unicelulares que podem, sim, fazer bem aos seres humanos.


As bactérias são seres unicelulares e procariontes
As bactérias são seres unicelulares, procariontes e muito abundantes em todo o planeta. Algumas espécies de bactérias causam doenças, enquanto que outras espécies vivem em harmonia com os seres vivos.
Existem algumas bactérias que conseguem absorver o nitrogênio do ar. Essas bactérias se fixam nas raízes de algumas plantas leguminosas, como o feijão e a soja, repassando à planta todo o nitrogênio absorvido por elas. Com a presença do nitrogênio, a planta consegue crescer mais e gerar melhores frutos; e em troca, a planta oferece às bactérias alimento e moradia. Essa relação que a bactéria mantém com a planta é uma relação harmoniosa que favorece os dois lados.
Figura mostrando os nódulos em uma raiz de leguminosa. Esses nódulos possuem células que estão repletas de bactérias
Figura mostrando os nódulos em uma raiz de leguminosa. Esses nódulos possuem células que estão repletas de bactérias
Algumas bactérias são chamadas de saprófagas porque se alimentam de matéria orgânica em decomposição. Elas são muito importantes para o meio ambiente, pois são capazes de degradar todo e qualquer tipo de substância orgânica, mantendo o ambiente limpo, sem acúmulo de matéria orgânica.
Certas bactérias, ao realizarem o processo de respiração, produzem um composto chamado de ácido láctico. Esse composto é muito utilizado na produção de alguns alimentos como queijo, coalhadas e iogurtes. Outras bactérias, também pelo processo da respiração, originam um composto denominado álcool etílico, que é utilizado na produção de bebidas alcoólicas.
Os lactobacilos convivem em harmonia com os seres humanos
Os lactobacilos convivem em harmonia com os seres humanos
Há bactérias que vivem em nosso organismo e não nos causam nenhum mal. É o caso das bactérias chamadas de lactobacilos, que vivem em diversas partes do nosso corpo, como o intestino, e impedem o desenvolvimento de outras bactérias que causam doenças.
As bactérias chamadas de bactérias parasitas conseguem alimento através dos tecidos corporais dos seres vivos, causando doenças como lepra, coqueluche, tuberculose, cólera, tétano, entre outras.
Algumas bactérias podem causar doenças graves nos seres humanos
Algumas bactérias podem causar doenças graves nos seres humanos
Os antibióticos são os medicamentos mais indicados para combater as doenças causadas por bactérias. Algumas doenças, como o tétano e a coqueluche, que são causadas por bactérias, podem ser prevenidas com a vacinação, mas a melhor forma de se prevenir de muitas doenças bacterianas é mantendo uma boa higiene.

Fungos

Saiba mais sobre os fungos, seres vivos que contribuem no equilíbrio da natureza!

Existem no mundo cerca de 70 mil espécies de fungos já classificadas
Você já deve ter visto e ouvido falar dos fungos, mas será que você sabe reconhecê-los?

Os fungos são organismos eucarióticos, que não produzem o seu próprio alimento. Ao contrário do que muitos pensam, os fungos não são plantas e nem são classificados no mesmo reino que elas. Os fungos possuem características muito diferentes, por isso eles foram separados em um reino só para eles: o Reino Fungi.

Na natureza nós encontramos fungos unicelulares e fungos multicelulares, e a maioria das espécies vive no solo, nutrindo-se de cadáveres de animais e de plantas. Outras espécies de fungos nutrem-se de matéria orgânica viva, causando doenças em animais e plantas e o apodrecimento de frutas e verduras.

Os fungos, juntamente com as bactérias, são os principais decompositores de matéria orgânica na natureza
Os fungos, juntamente com as bactérias, são os principais decompositores de matéria orgânica na natureza

Nos dias atuais são conhecidas mais de 70 mil espécies de fungos, mas especialistas acreditam que há em todo o mundo aproximadamente 1,5 milhão de espécies.

Os fungos e as bactérias são os principais decompositores na natureza e têm um importante papel na reciclagem de nutrientes orgânicos, fundamentais no equilíbrio da natureza.

Algumas espécies de fungos são utilizadas na produção de alimentos, bebidas e medicamentos. Fungos unicelulares, conhecidos como leveduras, são utilizados na fabricação de pães e bebidas alcoólicas. Alguns cogumelos, conhecidos como champignon e shitake, são empregados na culinária e consumidos em diversos pratos. Na fabricação de certos tipos de queijo são empregados fungos que lhes dão um sabor bem característico.

Algumas espécies de fungos são muito utilizadas na fabricação de alimentos e bebidas
Algumas espécies de fungos são muito utilizadas na fabricação de alimentos e bebidas

Em 1920, cientistas descobriram uma substância que poderia ser utilizada em antibióticos, presente em um fungo chamado Penicillium. A partir de então, os fungos começaram a ser empregados na produção de antibióticos e outros medicamentos.

Na natureza também há os fungos parasitas, que causam doenças em animais e plantas, como a ferrugem do cafeeiro e as micoses na pele de animais.
fonte:. escola kids;
HISTÓRIA

As Navegações Portuguesas foram pioneiras na era das Grandes Navegações.
Portugal foi um país pioneiro em várias medidas entre a Idade Média e a Idade Moderna. Ainda no século XIII, tornou-se o primeiro Estado formalizado na Europa, o que lhe favoreceu em vários aspectos. Com uma unificação política garantida, a condição de primeiro país incentivou novos investimentos dentro do panorama que se tinha no Velho Mundo. Naquela época, o comércio era muito fundamentado nas negociações de produtos feitas no Mar Mediterrâneo. Entretanto, com a conquista dos turcos nessa rota, houve a necessidade de se buscar novos caminhos para se obter as especiarias oriundas do Oriente, que tanto agradava ao mercado europeu. Portugal reunia condições favoráveis para os negócios que marcavam o momento, era um país já unificado, dispunha de uma condição geográfica favorável para se lançar ao mar e contava com um grupo de investidores interessados nos negócios marítimos.
As Navegações Portuguesas para o comércio começaram muito cedo em relação aos outros países. Buscando quebrar o domínio que havia sido estabelecido sobre o comércio de especiarias no Mar Mediterrâneo, Portugal traçou uma nova e arriscada que consistia em contornar o continente africano para se chegar ao Oriente. Uma viagem que ninguém havia feito antes ou mesmo conhecia suas possibilidades. Esse trajeto que se seguiria ganharia o nome de Périplo Africano. Naturalmente, esse contorno do continente não aconteceu em uma única viagem, pois tudo ainda era muito inovador e misterioso. A estratégia dos portugueses foi contornar o continente africano fazendo entrepostos ao longo da costa da África. Desta forma, Portugal evoluiu gradativamente pelo entorno do continente e conquistou diversos territórios, tomando posse das terras todas as vezes que fazia paradas e estabelecendo novas regiões para usufruir de seus produtos e negócios. Embora isso tenha retardado a chegada dos portugueses ao Oriente, foi importante para estabelecer suas colônias. Uma das grandes conquistas de todas essas viagens foi cruzar pela primeira vez o chamado Cabo das Tormentas, nomeado posteriormente de Cabo da Boa Esperança, região ao sul do continente africano que estabelece a entrada no Oceano Índico.
Essas navegações pelos mares permitiram uma série de descobrimentos entre 1415 e 1543. O resultado foi a grande expansão do império marítimo português e uma remodelação da real dimensão do mundo. Buscando uma nova rota para comércio que superasse o monopólio estabelecido no Mar Mediterrâneo, os portugueses foram responsáveis por grandes avanços tecnológicos para encarar as condições de navegação no Oceano Atlântico e grandes avanços culturais. Após muito tempo de investimento, os portugueses finalmente chegaram às Índias em 1498, firmando uma nova rota para comércio de especiarias e conquistando uma grande remessa de lucros sobre os produtos que seriam comercializados. Dois anos depois, após indicações da existência de terras também a Oeste do continente africano, a expedição de Pedro Álvares Cabral estendeu sua rota no Atlântico para alcançar e tomar posse dessas terras. É o que se chama de descobrimento do Brasil, em 1500. Com o passar dos anos, esse novo território no novo continente, que seria chamado de América, tornar-se-ia a mais importante colônia portuguesa. Entretanto, mais dois marcos importantes ainda seriam estabelecidos, a chegada na China, em 1513, e ao Japão, em 1543. Este último é considerado, inclusive, como o marco final desse período de Navegações Portuguesas e suas descobertas e colonização.
fonte:. www.infoescola



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